Quem fez graduação pode fazer segunda licenciatura?
A segunda licenciatura é um curso que traz inúmeras vantagens para o educador. Porém, há ainda muitas dúvidas no meio dos profissionais sobre quem pode ou não fazer. E uma delas é em relação aos bacharéis. Quem é formado em graduação pode fazer uma segunda licenciatura e assim se tornar um professor?
Se essa também é sua dúvida fique com a gente até o fim desse artigo, pois iremos esclarecer todas essas questões.
O que seria a segunda licenciatura?
A segunda licenciatura é voltada para os profissionais que já são formados em alguma licenciatura. Isso porque a ideia do curso é aproveitar a equivalência de matérias da primeira formação. Desse modo, a segunda licenciatura apenas foca nos conteúdos específicos da disciplina escolhida.
Esse curso surgiu como um projeto de política educacional do MEC para suprir a carência de professores nas escolas do Brasil. O Conselho Nacional da Educação (CNE) regulamentou em 2015 permitindo assim que as Instituições de Ensino Superior pudessem ofertar o curso.
A principal característica da segunda licenciatura é sua curta duração em comparação a uma formação convencional. E ela varia conforme a instituição de ensino e a área de conhecimento escolhida. No geral, a carga horária fica em torno de 800 a 1200 horas/aula. Representando um ano a um ano e meio.
Graduados podem fazer segunda licenciatura?
Não, não podem. Somente as pessoas formadas em alguma licenciatura. Para um graduado se tornar professor ele precisará fazer uma nova formação acadêmica em licenciatura ou, dependendo do curso de graduação, realizar uma complementação pedagógica.
O que seria complementação pedagógica?
A complementação pedagógica é um curso que permite que bacharéis ou tecnólogos possam adquirir um diploma de licenciatura para lecionar em sala de aula.
Ela também é conhecida como formação pedagógica para graduados não licenciados, ou como R2, em referência à Resolução Nº2 do Conselho Nacional de Educação (CNE), publicada em 2015.
Assim como a segunda licenciatura, esse curso foi estipulado para aumentar o número de professores no mercado. Mas nesse caso, essa chance é permitida aos formados de graduação.
Mas atenção, a formação pedagógica necessita de ter uma combinação prática com a primeira graduação. Por exemplo, um jornalista pode com a complementação pedagógica dar aulas de português. Assim como um farmacêutico pode se voltar para licenciatura em química.
Além disso, a duração do curso é relativamente maior que a segunda licenciatura, podendo chegar de um a três anos, a depender da instituição e do curso pretendido. Como falamos, quanto maior a relação entre as matérias, melhor. Sem falar que esse curso pode ser feito presencialmente ou em EAD.
Lembrando que é importante sempre verificar se a instituição de ensino é reconhecida pelo MEC para que assim o futuro professor tenha um diploma de licenciatura. Somente assim ele estará apto a dar aula em qualquer lugar do Brasil.
Quais Cursos fazem parte da Complementação Pedagógica?
Os cursos são variados, abaixo segue os principais:
- Artes visuais;
- Biologia;
- Educação;
- Educação Física;
- Física;
- Geografia;
- História;
- Letras Português, Inglês ou Espanhol;
- Matemática;
- Pedagogia;
- Química;
- Sociologia.
Então seria isso, você graduado que deseja ser professor há um caminho para isso! Mas não é pela segunda licenciatura.
Somente após essa formação é que você poderá buscar aumentar ainda mais suas disciplinas em sala de aula.
Esperamos que esse artigo tenha ajudado e esclarecido suas dúvidas. Para mais informações nos acompanhe e veja nossos demais artigos.